quinta-feira, 2 de agosto de 2012

SEQUENCIA DIDÁTICA


SEQUÊNCIA DIDÁTICA



Para Dolz e Schneuwly (2004) , as Sequências Didáticas são instrumentos que podem guiar professores, propiciando intervenções sociais, ações recíptocas dos membros dos grupo e intervenções formalizadas nas instituições escolares, tão necessárias para a organização da aprendizagem em geral e para o progresso de apropriação de gêneros em particular. Esses autores (op.cit. p 52) comentam que a criação de uma Sequência de atividades deve permitir a transformação gradual das capacidades iniciais dos alunos para que estes domnem um gênero e que devem ser consideradas questões como as complexidades de tarefas, em função dos elementos que excedem as capacidades iniciais dos alunos.--xx--xx--xx--xx--xx--xx--xx--xx--xx--xx--xx--xx--Seqüência didática e ensino de gêneros textuaisHeloísa Amaral (Mestre em educação e pesquisadora do Cenpec )O que são seqüências didáticas? As seqüências didáticas são um conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo, etapa por etapa. Organizadas de acordo com os objetivos que o professor quer alcançar para a aprendizagem de seus alunos, elas envolvem atividades de aprendizagem e de avaliação.São exemplos de seqüências didáticas para o ensino de Língua Portuguesa as oficinas dos fascículos distribuídos nas três edições do Prêmio Escrevendo o Futuro. Nas edições 2004 e 2006, são: Pontos de vista, Poetas da escola e Se bem me lembro... Essas seqüências orientam o professor para o trabalho com os seguintes gêneros de texto: artigo de opinião, poesia e memória.As seqüências didáticas são usadas somente para o ensino de Língua Portuguesa? Não. Podem e devem ser usadas em qualquer disciplina ou conteúdo, pois auxiliam o professor a organizar o trabalho na sala de aula de forma gradual, partindo de níveis de conhecimento que os alunos já dominam para chegar aos níveis que eles precisam dominar. Aliás, o professor certamente já faz isso, talvez sem dar esse nome.Por que usar seqüências didáticas ao ensinar Língua Portuguesa? Para ensinar os alunos a dominar um gênero de texto de forma gradual, passo a passo. Ao organizar uma seqüência didática, o professor pode planejar etapas do trabalho com os alunos, de modo a explorar diversos exemplares desse gênero, estudar as suas características próprias e praticar aspectos de sua escrita antes de propor uma produção escrita final.Outra vantagem desse tipo de trabalho é que leitura, escrita, oralidade e aspectos gramaticais são trabalhados em conjunto, o que faz mais sentido para quem aprende.O que é preciso para realizar seqüências didáticas para os diferentes gêneros textuais? É preciso ter alguns conhecimentos sobre o gênero que se quer ensinar e conhecer bem o grau de aprendizagem que os alunos já têm desse gênero. Isso é necessário para que a seqüência didática seja organizada de tal maneira que não fique nem muito fácil, o que desestimulará os alunos porque não encontrarão desafios, nem muito difícil, o que poderá desestimulá-los a iniciar o trabalho e envolver-se com as atividades.Outra necessidade desse tipo de trabalho é a realização de atividades em duplas e grupos, para que os alunos possam trocar conhecimentos e auxiliar uns aos outros.Quais as etapas de realização e aplicação de uma seqüência didática de gêneros textuais? Para organizar o trabalho com um gênero textual em sala de aula, sugerimos a seguinte seqüência didática:- Apresentação da proposta- Partir do conhecimento prévio dos alunos- Contato inicial com o gênero textual em estudo- Produção do texto inicial- Ampliação do repertório- Organização e sistematização do conhecimento: estudo detalhado dos elementos do gênero, suas situações de produção e circulação- Produção coletiva- Produção individual- Revisão e reescrita Então, SD são conjuntos de oficinas práticas, cada uma abordando um aspecto do gênero textual que se quer ensinar: leitura de exemplares do gênero, sua situação de produção, sua organização textual típica, elementos gramaticais e, finalmente, escrita de um texto que se aproxime do gênero estudado. Ao final da seqüência didática, há uma oficina com orientações para que o aluno faça sua auto-avaliação, importante para o processo de aprendizagem.

Plano de aula


Plano de Aula
2º Ano do Ensino Fundamental

ASSUNTO: Produção de textos e Sílabas.

NECESSIDADE:
Este conteúdo é suma importância para que o educando possa assimilar de forma significativa o processo leitura-escrita.
Quando o professor traz para a sala de aula textos diversificados que faz parte da realidade do educando e estimula a criança a ter acesso a eles, ela vai perceber que o que lê na escola vai ter também fora da escola.
É necessário ainda que a criança seja estimulada a ler textos produzidos por ela desde início da alfabetização. O professor e os demais envolvidos no processo precisam respeitas s tentativas de leituras destas crianças
A 
concepção construtivista, define a aprendizagem como um processo de troca mútua entre o meio e o indivíduo, tendo o outro como mediador. O aluno é um elemento ativo que age e constrói sua aprendizagem. Cabe ao professor instigar o sujeito, desafiando, mobilizando, questionando e utilizando os “erros” de forma construtiva, garantindo assim uma reelaboração das hipóteses levantadas, favorecendo a construção do conhecimento. Nesta concepção o aluno não é apenas alguém que aprende, mas sim o que vivencia os dois processos sendo ao mesmo tempo ensinante e aprendente. Vygotsky; defende a importância da simbolização no processo de aprendizagem. Para Piaget o comportamento dos seres vivos nem é inato, nem é resultado de condicionamentos. Para ele é construído numa interação entre organismo e meio: quanto mais complexa essa interação mais “inteligente” é o indivíduo.

OBJETIVO GERAL:
Trabalhar o processo de leitura-escrita com os alunos através do lúdico.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Levantar as hipóteses sobre as cenas das gravuras apresentadas:
- Fazer interpretação das cenas das gravuras levando em conta os conhecimentos prévios de cada um;
- Produzir um texto escrito com ilustrações conforme a interpretação de cada um.

CONTEÚDOS: Leitura e Escrita

METODOLOGIA:
- A metodologia utilizada será através de atividade individual e coletiva com a interação professor e aluno durante o desenvolvimento das atividades em sala.
- No próximo momento o professor colocará as gravuras fixadas no quadro negro. Posteriormente, será feito uma interpretação das mesmas juntamente com os alunos. Serão levantadas as hipóteses de cada educando em relação s gravuras em destaques. Todas as interpretações dos alunos serão anotadas no quadro negro para que seja feita uma leitura destacando as sílabas existentes nas palavras geradoras.
- No e próximo momento os alunos farão uma produção de texto com pequenas frases com ilustração sobre as gravuras apresentadas.
Em último momento os educando apresentarão o seu texto produzido para os demais colegas em sala.

TEMPO:

RECURSOS: Caderno, lápis, borracha, quadro negro, lápis de cor, gravuras e o texto.

AVALIAÇÃO:
Avaliar como os alunos se desenvolveram durante as atividades em sala de aula, analisando a participação de cada e o seu processo de assimilação dos conteúdos do dia. Posteriormente, será feito uma reflexão da aula do referido dia, levando em conta os pontos significativos e negativos.

REFERÊNCIAS:
Revista escola

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Poema: CONSTRUTIVISMO

A teoria piagetiana
De nome construtivismo
Diz que na aprendizagem
Tem que haver dualismo
Da criança e seu mundo
Num crescente realismo.

O método do construtivismo
Que Piaget idealizou
Depois Emília Ferreiro
Sua teoria ampliou
Com o uso desta teoria
Respeito o aluno ganhou.

A teoria condena
A rigidez escolar
Diz que o erro é trampolim
Para a criança escalar
Na rota da aprendizagem
E pra se auto-avaliar.

Um ambiente de ensino
No molde construtivista
O professor deve ser
Versátil e progressista
De forma que aluno e meio
Seja o foco da conquista.

A aprendizagem da criança
É um processo em construção
Não nasce pronta e acabada
Começa com a ação
Da criança com seu meio
Com gradual interação.

Também é fundamental
Que entre sujeito e ação
O ambiente permita
Perfeita assimilação
 Estimulando a criança
No rumo da educação.

Portanto aprendizagem
É algo nunca acabado
Pois se dá diariamente
Ao ambiente atrelado
Assim o homem acumula
Todo o seu aprendizado.

Certo é que aprendizagem
Não começa na escola
E lá também não termina
Só o processo decola
Da bagagem cultural
Que o aluno trás na sacola.

Nesse processo a criança
Muita bagagem acumula
E o professor com cuidado
Esta bagagem calcula
Interage o conhecimento
Pois o processo regula.

Para Piaget ensinar
Não é apenas repetir
Recitar aula exigindo
A criança assistir
Decorar sem opinar
Sem nada criar e agir.

Quando o professor despreza
Os saberes do estudante
E impõe a sua aula
Expositiva e pedante
Não constrói a aprendizagem
É só professor falante.

Na proposta construtivista
O papel do professor
É estimular o aluno
É ser um mediador
Ser seguro e criativo
Ser também desafiador.

Quando a criança pode
Da aula participar
Tem gosto pelo estudo
Aprende a questionar
Expor as suas ideias
Com bom senso analisar.

Várias escolas já
Adotaram o construtivismo
E a educação com certeza
Ganhou muito dinamismo
Mais respeito com as crianças
E o fim do autoritarismo.
(postado por Simone)

sábado, 21 de julho de 2012


Projeto:
 

Jogo com blocos lógicos

 

Jogo “O mestre mandou”

 

Faixa etária: Pré - escola

Objetivos:

Trabalhar com a geometria manuseando e manipulando os blocos lógicos, descobrindo seus elementos, suas características ou propriedades, as diferenças e semelhanças entre eles;

- Raciocinar, explorar e descobrir são fatores que desempenham importante papel no desenvolvimento da concepção de espaço.

Material: Uma caixa de Blocos Lógicos, composto por quatro tipos de “figuras”: círculo, triângulo, quadrado e retângulo; que variam em três cores: azul, vermelho e amarelo; em dois tamanhos: pequeno e grande; e em duas espessuras: fina e grossa.

Desenvolvimento: Os alunos deverão encontrar a peça que obedeça à sequência de comandos estabelecida pela professora.

A sequência poderá ser iniciada com os atributos: círculo, azul e grosso. Os alunos escolherão a peça correspondente. O comando seguinte é mudar para a cor vermelha. Eles selecionarão um círculo grosso e vermelho.  Em seguida, devem mudar para a espessura fina.  Então, um círculo vermelho e fino deverá ser selecionado. A professora poderá continuar acrescentando comandos ou apresentar uma sequência pronta. (postado por Jeane).

Construtivismo e Práticas Pedagógicas



Mensagem:

                                                                          ALFABETIZAÇÃO

O processo de alfabetizar é apaixonante, 
antes de tudo é um ato de amor,
coragem e persistência. Pelo simples e
talvez o mais gratificante fato
de permitir ao ser pensante a liberdade
de construção da sua própria história. ( postado por Jeane).





Uma aluna de Piaget, Emília Ferrero, ampliou a teoria para o campo da leitura e da escrita e concluiu que a criança pode se alfabetizar sozinha, desde que esteja em ambiente que estimule o contato com letras e textos. Essa teoria de aprendizagem chegou ao Brasil na década de 70, quando foram criadas algumas escolas experimentais ou alternativas.
Hoje já existem várias escolas utilizando este método. A proposta dá prioridade aos conhecimentos que a criança traz consigo, buscando fazer com que esses saberes sejam aprofundados, reconstruídos em diferentes momentos e de diversas formas. Mais do que uma linha pedagógica, o construtivismo é uma teoria psicológica que busca explicar como se modificam as estratégias de conhecimento do indivíduo no decorrer de sua vida.
O professor tem o papel de coordenar as atividades, perceber como cada aluno se desenvolve e propor situações de aprendizagem expressivas. A informação e o conteúdo são fundamentais, mas o processo pelo qual o aluno chega a eles e como estabelece relações e comparações é o mais importante. Dessa maneira, as escolas acreditam que formam crianças mais críticas, opinativas e investigativas. As disciplinas estão voltadas para a reflexão e auto avaliação, portanto a escola não é considerada rígida. (postado por Jeane).