Uma aluna de Piaget,
Emília Ferrero, ampliou a teoria para o campo da leitura e da escrita e
concluiu que a criança pode se alfabetizar sozinha, desde que esteja em
ambiente que estimule o contato com letras e textos. Essa teoria de
aprendizagem chegou ao Brasil na década de 70, quando foram criadas algumas
escolas experimentais ou alternativas.
Hoje já existem várias
escolas utilizando este método. A proposta dá prioridade aos conhecimentos que
a criança traz consigo, buscando fazer com que esses saberes sejam
aprofundados, reconstruídos em diferentes momentos e de diversas formas. Mais
do que uma linha pedagógica, o construtivismo é uma teoria psicológica que busca
explicar como se modificam as estratégias de conhecimento do indivíduo no
decorrer de sua vida.
O professor tem o papel de
coordenar as atividades, perceber como cada aluno se desenvolve e propor
situações de aprendizagem expressivas. A informação e o conteúdo são
fundamentais, mas o processo pelo qual o aluno chega a eles e como estabelece
relações e comparações é o mais importante. Dessa maneira, as escolas acreditam
que formam crianças mais críticas, opinativas e investigativas. As disciplinas
estão voltadas para a reflexão e auto avaliação, portanto a escola não é
considerada rígida. (postado por Jeane).
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